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Mostrando postagens de setembro, 2010

Finalmente a mídia assume sua preferência partidária.

M uitos incautos ainda criam na antiga falácia da isenção jornalística no Brasil. Entretanto, seguindo sugestão do Lula, as mídias impressas começam a sair do armário. Hoje, 26 de setembro de 2010, faltando 7 dias para as eleições presidenciais no Brasil, pudemos tomar conhecimento de um fato histórico: salvo engano meu, pela primeira vez na história deste país, um jornal da velha imprensa brasileira admite com todas as letras que apoia um candidato a presidente. Durante anos e anos, este apoio notório, porém nunca publicamente assumido, se deu sob a falácia da isenção jornalística, uma forma de tentar passar credibilidade para uma escolha política de classe. Entretanto, tendo em vista a forte campanha midiática das últimas semanas contra a candidatura da situação e perante a sugestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, alguns jornais, como O Estado de São Paulo, resolveram admitir o óbvio: sempre apoiaram a candidatura de José Serra à presidência. No seu editorial de hoje, inti

PPP's: Prejuízos Para o Povo: os casos Pan 2007 e Supervia

A chamada Parceria Público Privada (PPP) vem se constituindo, desde que foi implementada, em um desequilíbrio entre investimentos e lucros para os parceiros públicos e privados. As Parcerias Público Privadas (PPP's) foram implementadas em meados dos anos 90, e depois ratificadas com algumas mudanças com a lei 11.079 de 2004. Essa lei visa regulamentar parceria entre o setor privado e o público, muito embora isto seja uma prática de longa data. A intenção é incentivar melhorias na prestação de serviços e reduzir as deficiências em investimentos em infra-estrutura por parte do Estado, levando-se em conta uma suposta incapacidade estatal de gerir negócios e empresas e investir na melhoria de serviços. Entretanto, na prática, não é bem uma parceria que acontece entre os dois setores, desde que por parceria você entenda a cooperação de duas partes para um benefício mútuo, e não para que apenas um dos lados saia ganhando. Vejamos o caso do Pan Rio 2007, por exemplo. Atra

País valoriza o ranking da Economia e menospreza o IDH

No fim do ano passado, durante um discurso na inauguração de obras no Rio Grande do Sul, o presidente Lula afirmou que o país chegaria entre as 5 maiores economias do mundo em 15 anos. No entanto, não fez menção à 75ª posição do país no IDH... É um fato notório que o governo do presidente Lula tem contribuído para retirar da faixa de pobreza um número significativo de brasileiros, através de programas como o Bolsa Família e a geração de um número recorde de empregos. Entretanto, continuamos seguindo uma diretriz econômica que favorece as grandes corporações financeiras e empresariais em detrimento da grande massa de trabalhadores, que continua carregando o país nas costas através de severos impostos, que não retornam em serviços e benfeitorias ao cidadão. É nesta lógica que o país almeja subir no ranking das maiores economias do mundo para o 5º lugar, enquanto continua a se posicionar no 75º lugar no Índice de Desenvolvimento Humano. Sabemos que uma economia segura, robusta e de merc

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