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Mostrando postagens de junho, 2011

O Conservadorismo Brasileiro

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O Brasil tem uma imagem de país de vanguarda, reino de certa liberalidade, onde as pessoas são felizes e podem fazer o que bem entendem, ser elas mesmas, amando e vivendo do jeito que quiserem. Gostamos de mostrar ao mundo as mulheres brasileiras em seus biquínis ousados na praia, como símbolo deste espírito progressista. Mas será que somos realmente um país assim? Temos uma melhor compreensão do que é ser conservador se prestarmos atenção na fase em que o conservadorismo esteve mais latente: durante a ascensão dos ideais iluministas do século XVIII, na França. Quando pensadores iluministas lutavam para soltar a sociedade das amarras do atraso, da opressão, da tradição nobiliárquica e religiosa do Antigo Regime, os senhores do clero e da nobreza que gozavam dos maiores privilégios se mexeram, num movimento de reação para a auto-preservação contra a ascensão do Terceiro Estado. Segundo a Mestra e Doutora em História pela UFF, Maria Bernadete Oliveira de Carvalho , “o conservadorismo

Obrigado Petkovic

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Quem não gosta de futebol (acredite, há gente assim no Brasil) tem dificuldade de entender a emoção que o esporte — capaz de fazer marmanjos chorarem feito crianças — causa nas pessoas. Não conseguem comprender a idolatria eterna a ídolos do passado e do presente, que são sempre homenageados por seus fãs. O Flamengo é um clube repleto de ídolos históricos de uma torcida exigente e apaixonada, e nossa galeria acaba de ganhar mais um ícone eterno: Petkovic Não são muitas as ocasiões em que eu me permito chorar em público. Talvez resquício de algum orgulho machista, fruto de uma criação do tipo “homem não chora”. Nos últimos 10 anos, curiosamente, aconteceu apenas duas vezes, e tudo por causa de um jogador: Dejan Petkovic. 27 de maio de 2001, eu em casa com a família, assistindo ao último jogo da final entre Flamengo e Vasco, pela terceira vez em três anos seguidos. O Flamengo precisava vencer por dois gols de diferença, e o placar marcava 2 x 1 para gente, faltando, portanto, mai

Poder econômico vence mais uma no Brasil: presidente da Telebrás é demitido

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Um dos maiores defensores da banda larga a preços populares neste país, o presidente da Telebrás, Rogério Santanna, acaba de ser demitido pelo Ministro das Comunicações , Paulo Bernardo. Rogério mexia com interesses econômicos cruciais das empresas de internet, que oferecem um dos piores e mais caros serviços do planeta e não aceitavam a concorrência da Telebrás. Trata-se de mais uma atitude reprovável deste governo. A internet brasileira está entre as piores e as mais caras de todo o planeta. Além disso, somente 5 em cada 100 brasileiros possuem acesso à banda larga. Por conta disso, o governo Lula resolveu criar ano passado o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) que tinha a intenção de fazer a reativada Telebrás entrar neste mercado, oferecendo banda larga de qualidade a R$35,00. Com isso, determinaria novos parâmetros de preço, além da expectativa de alcançar a marca de 40 milhões de casas até 2014. Mas o poder econômico das empresas do setor falou mais alto e acaba de derrub

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