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Mostrando postagens de setembro, 2011

Notícias de uma Revolução Invisível

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Uma revolução silenciosa, mas que cresce a cada dia, vem tomando lugar nos Estados Unidos. Cansados de sofrer as consequências das sucessivas crises do capitalismo, enquanto assistem os ricos ficarem mais ricos, a população comum, jovens, em sua maioria, sem ligação com nenhum partido, resolveu se unir para protestar no centro financeiro mundial. Pode ser o começo de uma grande revolução na maior nação capitalista do mundo. A população que mora no país das oportunidades não acredita mais no sonho americano. Há 11 dias seguidos, manifestantes ocupam as ruas de Wall Street, em Nova Iorque, para protestar. A imprensa brasileira finge ignorar as razões do movimento. No sítio d’O Globo na internet, uma busca pelo termo Occupy Wall Street (“Ocupe Wall Street”, nome do movimento) dá resultado zero. Digitar apenas “Wall Street” dá 400 resultados mas a maioria é nestes termos: “Ibovespa volta a subir com melhora em Wall Street”, ou “ ' The Wall Street Journal' lança aplicativo

Faça como Edmundo. Cometa um crime e se beneficie da Justiça

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Existem vários e vários exemplos de como criminosos (dolosos ou culposos) conseguem escapar da justiça através de artimanhas jurídicas. A mais conhecida delas é arrastar o processo ad infinitum — coisa que advogados de má-índole sabem fazer muito bem — até que, um belo dia, o réu tenha "extinta a sua punibilidade" por conta da prescrição do alegado crime. O mais novo beneficiado deste artifício sem-vergonha é o ex-jogador e hoje comentarista Edmundo. Em 1999 o jogador foi condenado a 4 anos e meio em regime semi-aberto por homicídio culposo de três pessoas e lesão corporal de outras três, por conta do grave acidente automobilístico em que se envolveu enquanto dirigia seu carro na Lagoa Rodrigo de Freitas. Cansado de enrolações judiciais, o juiz Carlos Eduardo Carvalho de Figueiredo, da Vara de Execuções Penais do Rio de Janeiro, expediu o mandado de prisão contra Edmundo em junho deste ano , mas o ex-jogador foi solto no dia seguinte por conta de um desses famigerados

Incentivo à leitura está na pauta do governo brasileiro

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Começou a Bienal do Livro no Rio de Janeiro, com discurso de abertura da presidente Dilma Rousseff, que afirmou pretender criar um grande mercado de leitores no Brasil. O desafio é enorme, e passa também por mudar o perfil da própria Bienal, que nos últimos anos se tornou um shopping de mercantilização da cultura. No último dia 1º de setembro começou a XV Bienal do Livro, no Rio de Janeiro. A presidenta Dilma fez um discurso animador a respeito do programa de incentivo à leitura que pretende implementar no Brasil. A ideia é que se produzam livros baratos para que maiores camadas da sociedade tenham acesso à leitura, pois é sabido que o Brasil figura entre os países com as taxas mais baixas de leitores do mundo. Recente pesquisa mostrou que nem mesmo entre o seleto grupo de universitários de instituições públicas do país — aqueles que são os mais bem formados, teoricamente — a leitura é uma rotina.  Na Universidade Federal do Maranhão (UFMA), por exemplo, 23,24% dos estudantes

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