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Mostrando postagens de outubro, 2011

Cristina Kirchner e a democracia na América Latina

Mais uma vez um país sul-americano dirá “não” ao modelo neoliberal que fracassou na região e em todo lugar, conforme podemos atestar nas recentes manifestações contra o capitalismo mundo afora. Cristina Kirchner será reeleita na Argentina e consolidará um projeto alternativo para o país, seguindo a tendência da América do Sul nos últimos anos.   Terminado o período de eleição na Argentina neste domingo, e para desespero dos conservadores de direita do país e da América Latina, podemos dizer que a presidente Cristina Kirchner será reeleita já no primeiro turno. O resultado é sintomático e representa a consolidação do modelo centro-esquerdista na América do Sul e uma derrota acachapante para a direita política argentina. Juntos, Cristina e o segundo colocado, o candidato socialista Hermes Binner conseguirão os votos de 70 a 75 por cento do eleitorado. O povo argentino não esquece a crise terrível produzida pelo governo neoliberal de Carlos Menem tempos atrás e não a quer de volta. Di

Por que a pequena corrupção do dia a dia não justifica a grande corrupção política

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  A pequena corrupção do dia a dia não é a base para a grande corrupção política E sta é, sem sombra de dúvidas, a temática mais em voga na política nacional: corrupção . Aliás, não é de hoje que a mídia trata do tema com uma certa persistência, sem, no entanto, apontar claramente os caminhos possíveis para amenizar esse problema. Talvez porque seja conveniente tratar a corrupção superficialmente, como forma de jogar uma cortina de fumaça em nossas visões, para que não enxerguemos outras questões mais profundas e dramáticas da sociedade brasileira, como a desigualdade social , ou a sonegação de impostos dos ricos , como alegamos aqui em “ Corrupção como distração de problemas maiores ”.  Além disso, a mídia nacional, bem como a própria Justiça, têm o hábito estranho de tratar casos de grande corrupção política no Brasil com pesos diferentes, dependendo se o político ou o partido em questão são de sua predileção ou não. Só isso pode explicar o fato de alguns notórios

Educação, royalties e petróleo

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Desde 2000 e a cada três anos o Programa Internacional de Avaliação de Alunos (PISA, na sigla em inglês) se propõe a avaliar o desempenho de estudantes do mundo todo de forma comparada, a partir do 8º ano letivo. Esse programa é desenvolvido e coordenado internacionalmente pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e o Brasil sempre figura nas piores colocações. Enquanto outros países crescem, nós afundamos na Educação. Por quê?   A avaliação do PISA de 2009 já foi assunto aqui no Panorâmica Social , ( Mau desempenho de alunos brasileiros é entrave para o crescimento do país ) mas nos interessa saber o que vem sendo feito para melhorar nossa situação, além de ver qual o motivo do sucesso dos líderes do ranking. Podemos ver no quadro abaixo que países como Coreia do Sul, Finlândia e China estão sempre acima da média em ciências, leitura e matemática — as três áreas avaliadas. Qual será o segredo delas?     Um documento do próprio Ministério da Educaç

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