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Mostrando postagens de novembro, 2011

Pela primeira vez, Brasil poderá ter imposto sobre fortunas para financiar a Saúde Pública.

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Você está cansado de pagar impostos? Você tem razão. O Brasil é o país onde a carga tributária é uma das mais pesadas no mundo. Mas os ricos até pouco tempo não contribuíam proporcionalmente à sua renda, ficando livre de grandes impostos sobre a fortuna. Mas isso está prestes a acabar. Todo mundo sabe que a Saúde Pública no Brasil vai de mal a pior. Quem precisa de atendimento nas emergências e nos postos de saúde sabe muito bem o que é passar um inferno em busca de atendimento. Pra piorar, o Ministério da Saúde acaba de informar que existe a estimativa de que 1 milhão de brasileiros tenham algum tipo de câncer nos próximos dois anos — e é justamente nos hospitais públicos de alta complexidade que estas pessoas recorrerão. Para arcar com os custeios de toda essa demanda, o governo está propondo a criação de alguns impostos — e isso já começa a causar alvoroço entre alguns setores da burguesia brasileira. A classe média brasileira está tão impregnada da ideologia das elite

Cinegrafista foi vítima do jornalismo-espetáculo da imprensa brasileira

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Nesse domingo passado (6/11) aconteceu aquilo que mais cedo ou mais tarde era esperado: um cinegrafista morreu na cobertura de uma ação policial no Rio de Janeiro. A cada ano que se passava, os jornalistas estavam mais envolvidos nas operações, participando ao vivo direto do confronto. Agora, com a morte de Gelson Domingos, emissoras e órgãos representativos de jornalistas prometem rever esse tipo de cobertura. A tendência de levar o telespectador para dentro dos acontecimentos começou na terra do show business . Nos Estados Unidos, grandes tragédias naturais, perseguições policiais e guerras são cenários perfeitos para repórteres eloquentes e sensacionalistas prenderem a atenção dos telespectadores ávidos pelo jornalismo de espetáculo. Essa tendência foi levada à Guerra do Golfo pela CNN em 1991, seguidas por outras redes como a ABC. Na Guerra do Iraque em 2003, os bombardeios às cidades iraquianas eram aguardados com grande expectativa por câmeras estrategicamente localizad

O político brasileiro que se tratou no hospital público

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N esses tempos em que os políticos vão se tratar  no Sírio-Libanês e as pessoas sugerem que tratem de seus problemas em hospitais públicos para verem o que é bom pra tosse, o que elas pensariam se soubessem que um deles realmente fez isso ? Diriam “ ah, você está brincando não é? Político brasileiro se tratando em hospital público? Conta outra... ”. Pois foi exatamente isso o que fez o sociólogo e deputado federal Florestan Fernandes . Neoliberalismo destruidor de serviços públicos Hoje em dia há campanhas pelas redes sociais pedindo para que políticos sejam atendidos pelo SUS. Demagogias ou sinceridades à parte, o fato é que o sistema público de saúde no Brasil é bastante falho. Há um quarto de século, quando o governo neoliberal de Fernando Henrique Cardoso sucateou todo o serviço público em nome do estado mínimo (nessa época órgãos de imprensa, engajados no projeto neoliberal, passaram a diminuir o Estado até no nome, grafando-o com “ e ” minúsculo), a coisa era ainda mai

Sete bilhões de bocas para alimentar

No dia 31 de outubro de 2011, conforme noticiado em todo o mundo, chegamos à marca de 7 bilhões de pessoas no planeta. Está achando muito? Na época os debates causavam grande alarde, levantavam possibilidade de catástrofe e guerras, ressuscitavam teorias malthusianas, um cenário terrível para o futuro. Pois saiba que em 2050 seremos 9 bilhões, e a primeira preocupação que surge é: como alimentar tantos seres humanos? Será que vai faltar comida? Se hoje já existem 1 bilhão de pessoas famintas no mundo — você há de pensar — o que será daqui a 40 anos, com 9 bilhões de pessoas? Pois fique você sabendo que hoje o planeta já seria capaz de alimentar todo esse contingente de pessoas e muito bem. Segundo documentário de Silvio Tendler, ( O veneno está na mesa ), hoje produzimos três vezes mais comida do que somos capazes de consumir. Então onde está o problema? Má distribuição e desperdício É fácil deduzir: primeiro, o problema está principalmente no sistema econômico mundial, que permite

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