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Mostrando postagens de maio, 2012

Guerra de chapas-brancas nas mídias

 Direita e "Esquerda" duelam para saber quem consegue apontar mais para o rabo do outro, ignorando as próprias escorregadas dos seus correligionários. Esse é o quadro político do Brasil de hoje. Guerra de chapas-brancas nas mídias

Como as mídias influenciam nossas opiniões e interferem na democracia

Todos nós estamos muito acostumados a culpar a falta de interesse do povo na política como causa principal de todos os nossos problemas. De fato, o brasileiro médio é passivo, alienado e alheio qualquer tipo de participação e envolvimento com a política. Mas até que ponto ele é o vilão da história? Será que ele não é vítima de um sistema que subverte o papel dos meios de comunicação, que molda a sua forma de ver o mundo? Muitas pessoas têm a tendência de acreditar que as mídias apresentam os fatos de forma neutra, imparcial, sem nenhum interesse no que é veiculado. Essa crença é o primeiro passo rumo a uma perda de autonomia crítica frente ao mundo. Delegamos a terceiros a tarefa de pensar por nós sobre o que queremos. As mídias estão completamente inseridas no jogo comercial do mercado. Sua função básica há muito tempo deixou de ser a informação e passou a ser o controle da opinião pública, para domesticar nossa visão de mundo, criando o consenso e o consumidor dos produtos que são

Superação do capitalismo: uma certeza, muitas dúvidas

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    Fechando as postagens que pretenderam mostrar até aqui como começou e para onde está indo o atual movimento mundial de contestação ao capitalismo, chegou a hora de ver as características das reivindicações, suas formas de atuação, suas conquistas e seus rumos daqui por diante.   Uma certeza que marca os protestos dos diversos movimentos sociais pelo mundo: o capitalismo e o mercado fracassaram rotundamente em suas promessas de gerar riquezas e prosperidade para todos . As dúvidas: qual das dezenas e dezenas de propostas é ideal para superar este modelo? Existe alguma? Deveria haver uma conjunção de propostas? O que manter? O que descartar? Infelizmente, parece que as pessoas que contestam o sistema andam falhando em deixar claras essas respostas.   Conforme foi mostrado na segunda postagem sobre a série , a grande maioria desses novos movimentos, fragmentários e diversificados, teve inspiração no movimento zapatista, cuja figura mais destacada é a do subcomandante Marcos, cha

Movimento Zapatista, o embrião do movimento anticapitalista atual

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  A onda neoliberal que varreu diversos países da América Latina nos anos 90 foi ainda mais destrutiva no México. O acordo de livre comércio dos países da América do Norte (NAFTA) e a revogação do Artigo 27 da Constituição revolucionária mexicana de 1917 selou o desmonte dos ejidos , uma conquista dos tradicionais indígenas camponeses mexicanos. A solução encontrada foi a revolta, o protesto, a guerrilha. Mas de uma forma diferente do que até então se conhecia.   Em 1º de janeiro de 1994, à meia-noite, o presidente mexicano Carlos Salinas brindava com correligionários num resort particular na costa do Pacífico a entrada em vigor do NAFTA (Salinas assinando o acordo na imagem à direita). No mesmo dia, na mesma hora, a 800 quilômetros dali, 3 mil camponeses indígenas com máscaras de esquiar saíram das florestas de Chiapas e marcharam sobre 7 cidades do estado mais pobre do México. Em San Cristóbal de las Casas , fincaram a bandeira preta com quatro letras vermelhas do movimento: EZL

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