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Mostrando postagens de agosto, 2012

Votar nulo é um desperdício e não anula a eleição

Toda vez que estamos nas vésperas de uma eleição, vemos campanhas para o voto nulo nas redes sociais, especialmente dos setores mais radicais da esquerda e daqueles que optam pela posição mais cômoda. Alguns destes cidadãos afirmam que votam nulo porque “ políticos são todos iguais, e assim que chegam ao poder, eles mudam ”. Quem vê imagina que esta seja uma pessoa que pesquisou todas as opções, que investigou a vida de todos os candidatos, e depois desta exaustiva labuta, chegou a esta conclusão. Mas a verdade é bem outra. Outros não confiam no “ sistema eleitoral burguês ”, apesar deste mesmo sistema ter aplicado derrotas vexatórias nas burguesias da América Latina, todas elas através do voto – inclusive no Brasil. Ou será que a própria vitória do Lula em 2002 não foi um desses casos? (a virada para o centro que o PT deu logo depois é outra história).  Infelizmente, essa foi a má impressão geral que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ajudou a disseminar. Outros políticos fora

“Mensalão” do PT: relembrando o caso (parte 3/3)

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Essa postagem é a terceira e última parte da matéria sobre o Mensalão do PT, que começou a ser julgado hoje. Voltando a Roberto Jefferson Dos 20 milhões de reais prometidos pelo PT em troca de “aliança política”, o PTB de Jefferson recebera “apenas” 4 milhões. O ex-deputado petebista estava perdendo a paciência. Roberto Jefferson foi procurado por um dos arapongas de Artur Wascheck, que relatou ao então deputado a existência do vídeo que mostrava Mauricio Marinho recebendo propina e denunciando o esquema de corrupção nos Correios. Jefferson sentiu que ali tinha o dedo do governo para tentar calá-lo. Logo depois, a revista Veja publica uma matéria sobre o esquema de corrupção nos Correios supostamente comandado pelo PTB e gerenciado por Jefferson. O vídeo chegou às mãos do repórter Policarpo Júnior — o mesmo que hoje é suspeito de envolvimento com Carlinhos Cachoeira. Sentindo-se abandonado e jogado aos leões, Roberto Jefferson resolveu falar. Em 6 de junho de 2005, o então

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