Postagens

Mostrando postagens de setembro, 2013

Os mitos da meritocracia e da brasilidade a serviço dos privilégios no Brasil

Imagem
Desmascarando o mito do mérito individual O senso comum é uma faca de dois gumes. Ele é importante no nosso dia a dia, para criar os códigos necessários para se viver em sociedade. Por exemplo, por causa dele, se você esticar o braço num ponto de ônibus o motorista vai entender que você pretende que ele pare. Se você balançar a sua mão espalmada, todos vão saber que está se despedindo. Mas o senso comum tem um lado bem negativo também, que é o de fazer as pessoas terem ideias e opiniões sem refletir a respeito, apenas reproduzindo a ideologia dominante. Uma das maiores crenças irrefletidas que vingaram nas sociedades capitalistas – e que por isso, as pessoas aceitam como algo natural e verdadeiro – é o mito da meritocracia . Acreditamos que o sucesso ou o fracasso são consequências diretas do esforço individual, ou da falta dele. Que todas as pessoas bem-sucedidas na vida chegaram lá porque batalharam muito para isso (“mérito”) e que qualquer pessoa, caso trabalhe duro e aceite as

Jair Bolsonaro não serve mais para o mundo atual

Imagem
P or mais que tentemos compreender, é difícil entender como uma pessoa de atitudes tão fascistas, preconceituosas, tresloucadas, provocativas e inconsequentes ainda consegue ser eleita e reeleita inúmeras vezes no mundo de hoje, numa cidade como o Rio de Janeiro , considerada politizada e crítica. Estamos falando, é claro, do deputado federal Jair Bolsonaro , que protagonizou recentemente mais um caso de pura arbitrariedade. Ao tentar forçar a entrada no 1° Batalhão de Polícia do Exército, na zona norte do Rio, o deputado, impedido de entrar – ele não faz parte da Comissão Estadual da Verdade do Rio de Janeiro e não estava na lista dos integrantes da visita ao local onde funcionou o Destacamento de Operações de Informações/Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-Codi) – agrediu covardemente com um soco na barriga o senador Randolfe Rodrigues. A verdade é que o número de apoiantes das causas bolsonaristas no Rio de Janeiro ainda é enorme nesse momento de transição cultural, pol

Voz de prisão. Na teoria, uma coisa, na prática, outra bem diferente

Imagem
Nesse mês de setembro, o tema da “voz de prisão” foi o assunto em dois acontecimentos distintos no país. No primeiro caso, por conta dos protestos que continuam acontecendo com frequência no Rio de Janeiro, uma advogada deu voz de prisão a um policial militar por abuso de autoridade. ( Relembre o caso no vídeo abaixo )   Advogada dá voz de prisão a PM por abuso de autoridade E mais recentemente, duas garotas que se beijavam durante um culto de Marco Feliciano numa praça em São Sebastião-SP foram tiradas à força pelos guardas, sofrendo abusos e violências, depois que o pastor ordenou que fossem presas. Segundo o diretor da Comissão de Direitos Humanos da OAB-SP, Martim de Almeida Sampaio, as jovens Joana Palhares e Yunka Mihura, “poderiam ter dado voz de prisão ao pastor”, caso tivessem conhecimento sobre o Código Penal. Quem pode e quando se pode dar voz de prisão Segundo o artigo 301 do Código Penal brasileiro, qualquer cidadão tem o poder de anunciar a prisão de uma pessoa que

Conheça a farsa que levou os Estados Unidos para a Guerra do Golfo em 1991

Imagem
O s Estados Unidos precisam de uma guerra constantemente. Sua economia é praticamente voltada para o conflito armado. A indústria bélica é poderosa e é um dos principais sustentáculos da Casa Branca, não importa o governo, junto com o sistema financeiro . Por isso, se eles não conseguem uma guerra, eles tratam de inventar uma. E pra isso não se furtam de mentir descaradamente para o mundo. Imagem do que seriam, segundo Kerry, vítimas do governo Assad O ex-secretário de Estado do governo Barack Obama, John Kerry , abriu um de seus discursos, anos atrás, descrevendo os horrores das vítimas do ataque de arma química na Síria , com uma riqueza de detalhes friamente calculada para impressionar. Para ilustrar seu discurso, Kerry apresentou uma fotografia da BBC (imagem acima) mostrando uma criança saltando dezenas de fileiras de cadáveres cobertos com mortalhas brancas. Seriam vítimas que supostamente sucumbiram aos efeitos das armas químicas do regime de Assad, dias antes. No en

Barack Obama, o Lula deles, também desaponta

Imagem
Quando Barack Obama triunfou pela primeira vez nas eleições presidenciais estadunidenses, carregava consigo as expectativas de milhões de pessoas naquele país e no resto do mundo, por conta da imperiosa necessidade de mudar os rumos da violenta política externa do seu antecessor, o nefando e caricato George W. Bush, bem como de uma economia que já apresentava os primeiros sinais de estagnação. Passados alguns anos – e uma reeleição depois – parece que o encanto com a figura carismática do presidente norte-americano está indo por água abaixo, pelas promessas que o mandatário foi incapaz de cumprir e, pior, por estar agora seguindo a cartilha da guerra permanente ao ordenar os ataques na Síria. Em 2002, Luis Inácio Lula da Silva carregava mais ou menos os mesmos anseios da sociedade brasileira, que estava farta das políticas neoliberais criminosas de seu antecessor, Fernando Henrique Cardoso. O povo queria mudanças radicais, quando foi então eleito o ex-operário que tentara por 4 vezes

Gostou do blog e quer ajudar?