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Mostrando postagens de janeiro, 2015

Conquistas do Syriza constrangem o PT

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Atualizado em 11 de julho de 2015 Uma das consequências mais nefastas da desilusão dos governos petistas foi a desconfiança que causou sobre toda a esquerda no eleitorado brasileiro. A cada vez que Lula e depois Dilma cediam de joelhos ao poder econômico, nomeando gente de confiança dos mercados para postos estratégicos do governo, a população perdia a fé de que, um dia, um governo verdadeiramente progressista pudesse chegar ao poder para enfrentar os desmandos do capital. Mas eis que a coligação de esquerda Syriza vence na Grécia, e apesar de ser muito cedo para uma avaliação, podemos dizer que, pelo que vimos até agora, já fez mais do que o PT em 13 anos. Antes de mais nada, Alexis Tsipras (imagem à esquerda) anunciou energia elétrica para 300 mil famílias carentes; vai recontratar funcionários públicos demitidos; cancelou privatizações dadas como certas pela (e a mando da) troika e neste exato momento, está criando condições políticas e econômicas para acabar com a mal-fadada a

As religiões não podem ser satirizadas?

Por conta do recente atentado contra o jornal Charlie Hebdo na França por terroristas islâmicos, reacendeu-se no mundo o debate a respeito da liberdade de expressão. Ativistas lembraram que a democracia corre perigo quando criminosos tentam calar as críticas com assassinatos, e também quando pessoas do mundo inteiro tentam justificar o atentado pelo conteúdo de gosto duvidoso das charges publicadas no jornal, supostamente “islamofóbicas”, por fazerem piada com o profeta Maomé, algo considerado inadmissível para os seguidores daquela religião. Levantando essas críticas justamente neste momento, dão a impressão de que estão tentando amenizar um crime bárbaro. O juízo de valor sobre o bom gosto das charges é relativo, mas o que devemos discutir agora em primeiro lugar, é o crime que elas causaram. Além disso, fica implícito outra questão bastante presente em situações desse tipo: que as religiões são “sagradas” e portanto, criticá-las, fazer piadas com elas ou seus símbolos é um desrespe

IFSUD: religião do medo

Não me ocorre outra palavra para descrever o que acontece com os membros da seita cristã Igreja Fundamentalista de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias (IFSUD) nos Estados Unidos: escravidão . E isso fica bem claro na narrativa biográfica de Elissa Wall em seu livro Inocência Roubada , que acabo de ler. Elissa foi nascida e criada dentro dessa seita poligâmica. Sua mãe fora dada a seu pai, que já era casado, para ser sua segunda esposa, de acordo com os costumes, pelo profeta, a autoridade máxima que, entre outras funções, arranja casamentos seguindo supostas revelações de Deus. O livro relata a infância de Elissa numa casa repleta de irmãos – somente de sua mãe ela tinha 11 irmãos e 12 irmãs, fora os das outras duas esposas de seu pai – e descreve uma rotina absolutamente controlada pela religião. Homens e mulheres entregam igualmente o destino de suas vidas ao profeta, tanto com relação ao casamento, quanto a decisões básicas sobre o que poder fazer nas horas de lazer, o que c

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