E sse foi um tema proposto recentemente numa comunidade de história na internet, e que gerou calorosos debates. Aparentemente, esse é um assunto sem muita importância, mas só o fato de envolver questões de profundos vieses ideológico e psicológico já faz desse debate algo muito relevante. O nome do país suscita as controvérsias. Eles são os Estados autônomos que se uniram para formar um país no continente americano . Daí Estados Unidos da América . Alguns participantes da comunidade na internet defenderam que os nascidos naquele país sejam considerados “ americano s” e não “ estadunidenses ” porque “Estados Unidos” é “relativo à sua forma de organização político-administrativa” sendo que em outros países “a construção do gentílico se dá com base apenas no último termo”. Daí Brasil resulta brasileiros; Canadá – canadenses; Argentina – argentinos, e assim por diante. Temos dois equívocos neste argumento. Primeiro, porque a forma de organização político-administrativa do p
C apitalistas de visão mais estreita de mundo e/ou aqueles mais engajados contra os socialistas tendem ter o seguinte pensamento, resumido no seguinte comentário: “se dizem comunistas, mas usam tecnologias como PC e celular e roupas de marca”. Se Fidel Castro aparece com uma jaqueta da Adidas, aí pronto, é motivo de grandes críticas e acusações. Já tive que lidar uma vez com um professor da Universidade Federal de Alagoas pela internet , reacionário até o último fio de cabelo, por dizer sandices como essa, movido apenas pelo ódio a tudo que ameace seu conforto supostamente capitalista e seu direito à alienação consumista. Por que socialistas ou comunistas não podem ter direito a usufruir tudo que o mundo moderno tem a oferecer de melhor? Só porque são críticos do capitalismo? Mas uma coisa não tem nada a ver com a outra! A diferença crucial é que capitalistas procuram o bem estar de forma egoísta, individualista. Eles pensam: se eu tenho, foi com meu esforço, e se os outr
O mundo vivia uma fase de relativo crescimento econômico nos anos pós-II Guerra, quando os países reconheceram as limitações e o fracasso do liberalismo do final do século XIX, e, principalmente, por conta do “perigo” comunista que vinha da antiga União Soviética, fato que obrigou os governos mundiais a ceder a algumas demandas da população, como o aumento da proteção aos trabalhadores na forma do Estado de Bem-Estar Social. Além disso, resolveram que o Estado deveria tomar as rédeas da Economia, para nunca mais terem que lidar com uma nova crise como a de 29. Isso até os anos 80, quando o presidente norte-americano Ronald Reagan e a primeira-ministra britânica Margareth Thatcher resolveram destruir esse modelo pelo mundo afora, defendendo reformas que, em certo sentido, resgatavam e aprofundavam alguns pressupostos do liberalismo – que ficaram então conhecidas como neoliberalismo . O que defendem os neoliberais Resumidamente, podemos definir algumas ideias políticas e econômicas
Acabo de saber que a CBF reconheceu hoje aquilo que o mundo inteiro sabia, menos o Sport Recife e a torcida arco-íris: o Flamengo é o Campeão Brasileiro de 1987. Só quem não conhecia a verdadeira história deste campeonato, ou que agia de profunda má-fé desportiva, alegava o contrário. Foi um título ganho lindamente dentro de campo, com partidas memoráveis como o Flamengo 3 x 2 no Atlético MG em pleno Mineirão e uma final dura contra o Internacional-RS no Maracanã. Vitória de 1 a 0 gol de Bebeto. A polêmica se deu por questões políticas, e o Flamengo sempre teve este título contestado pela CBF. Muita gente repetiu a falácia sem ao menos dar ouvidos para os fatos, apenas baseado na inveja clubística e na provocação baseada em rivalidades. A verdade, é que as pessoas sensatas e coerentes, bem como toda a nação rubro-negra, já sabia desde sempre que o Flamengo é o legítimo campeão nacional de 1987, e este reconhecimento público da CBF não muda nada. Vale a pena relembrar alguns fato
R eescrever a história a seu favor. Este sempre foi o impulso daqueles que alcançaram o poder. Hoje, as nações mais desenvolvidas do planeta impõem aos que buscam um lugar ao sol o receituário neoliberal , seja através da “sugestão” dos economistas do mainstream , seja através da “ Trindade Profana ” — FMI, Banco Mundial e OMC. Dizem eles que foi seguindo as regras do livre-mercado que se tornaram ricos. Mas nós vamos desmascarar a história secreta por trás do sucesso destes países, numa série de três postagens, mostrando que eles fizeram tudo ao contrário do que defendem hoje para os países menos desenvolvidos. O neoliberalismo A economia neoliberal surgiu nos anos 60 e se tornou a visão econômica dominante a partir dos anos 80. É uma versão atualizada do liberalismo do século XVIII e XIX defendido pelos economistas clássicos, como Adam Smith e David Ricardo. Basicamente, defende a não-intervenção do Estado , a privatização de empresas estatais , a desregulamentação da economia
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