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Mostrando postagens de fevereiro, 2011

CBF reconhece o título do Flamengo de 1987. Como se isso fosse necessário

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Acabo de saber que a CBF reconheceu hoje aquilo que o mundo inteiro sabia, menos o Sport Recife e a torcida arco-íris: o Flamengo é o Campeão Brasileiro de 1987. Só quem não conhecia a verdadeira história deste campeonato, ou que agia de profunda má-fé desportiva, alegava o contrário. Foi um título ganho lindamente dentro de campo, com partidas memoráveis como o Flamengo 3 x 2 no Atlético MG em pleno Mineirão e uma final dura contra o Internacional-RS no Maracanã. Vitória de 1 a 0 gol de Bebeto. A polêmica se deu por questões políticas, e o Flamengo sempre teve este título contestado pela CBF. Muita gente repetiu a falácia sem ao menos dar ouvidos para os fatos, apenas baseado na inveja clubística e na provocação baseada em rivalidades. A verdade, é que as pessoas sensatas e coerentes, bem como toda a nação rubro-negra, já sabia desde sempre que o Flamengo é o legítimo campeão nacional de 1987, e este reconhecimento público da CBF não muda nada. Vale a pena relembrar alguns fato

Pais de ministra francesa fizeram negócios com ditador da Tunísia em plena crise

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Estranho lugar escolheu a chanceler francesa, Michelle Alliot-Marie (foto), para passar as suas férias em dezembro: a Tunísia, em plena convulsão social que agitava o país. Enquanto ela “descansava” da vida atribulada de ministra, seus queridos pais, que a acompanharam na viagem, fechavam negócios espúrios com Aziz Miled, ligado ao ex-ditador derrubado pelo povo, Ben Ali. Começamos a entender o silêncio francês frente aos protestos e exigências do povo do Oriente Médio. Já não bastasse Alliot-Marie ter oferecido ajuda ao ditador da Tunísia para combater os protestos populares e de viajar no jatinho particular do empresário Aziz Miled, de acordo com o site RFI, “A família [dela], que já tinha 13% da sociedade imobiliária de Aziz Miled, comprou a parte restante por um valor de 325.000 euros, cerca de 730 mil reais. A chanceler teria mantido contato telefônico com o ex-ditador tunisiano durante sua estadia no país”. Esta senhora sem nenhum escrúpulo, que conta com o apoio da

“Todos somos Khaled Said”. Revolução no Egito faz ditador renunciar

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Acaba de renunciar o ditador do Egito, Hosni Mubarak. A Revolução no Mundo Islâmico que começou na Tunísia afastando o ditador Ben Ali acaba de fazer sua segunda vítima. O vice-presidente Omar Suleiman, que também renunciou, entregou o poder a uma Junta Militar que promete promover eleições livres em breve. Outros ditadores na região estão com as barbas de molho. Hosni Mubarak renunciou à presidência hoje (11/2) depois de 18 dias de protestos populares que exigiam a sua saída pelas ruas do Cairo. O ditador, que fazia o jogo norte-americano no Oriente Médio e seus asseclas americanófilos – dentre os quais o seu vice Suleiman, conhecido no país como “o torturador suave”, que encontrava-se nos Estados Unidos durante a crise – deixa o poder depois de 30 anos. O que chama a atenção deste evento histórico, é o papel desempenhado pelas redes sociais da internet. A revolução foi deflagrada por jovens trabalhadores no facebook, numa página chamada “Todos somos Khaled Said” – referê

Crise no Oriente Médio desmascara conivência do Ocidente com Ditaduras

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A crise que assistimos todos os dias se desenrolar nas ruas do Egito e em outras regiões do Oriente Médio, tem muito a ver com a ingerência causada pelos países do Ocidente sobre uma das regiões mais estrategicamente importantes para os seus interesses no planeta. Ditaduras de mais de 20, 30 anos como as de Hosni Mubarak, apoiadas pelos EUA, estão agora ameaçadas pelas forças populares que irromperam bravamente contra a polícia e o exército, reivindicando o fim da opressão e da corrupção. Pode ser o começo de uma nova era no Oriente Médio.  A sociedade de consumo que caracteriza o mundo ocidental tem por base de seu sucesso o modelo industrial, que desde o final do século XVIII se tornou o motor do sistema capitalista. E esse motor passou no final do século XIX a ser alimentado à doses cada vez maiores de derivados de petróleo. O problema é que a Europa Central, berço onde o capitalismo moderno nasceu e se desenvolveu, carece dessa fonte energética – abundante, por outro lado, no

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