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Mostrando postagens de março, 2018

A Ditadura Militar na raiz do desprezo pelos Direitos Humanos

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N ão vou perder o nosso tempo aqui explicando para as pessoas como elas estão absolutamente enganadas, quando criticam aqueles que se dispõem a defender os pontos determinados pelas Organizações da Nações Unidas sobre os direitos humanos. Muita gente já fez isso com muita competência, sem no entanto conseguir diminuir significativamente a onda de raiva e preconceitos, totalmente injustificados contra "os direitos humanos" tratados como um sujeito de tanto que as pessoas mal sabem do que se trata. No entanto, quero discutir por que o brasileiro médio é dado a ser crédulo em todo tipo de falácia mal feita, que cola como uma verdade absoluta no seu cérebro a ponto de pessoas perderem totalmente a sensibilidade humana. Pra isso quero discutir alguns tópicos de forma resumida. Nem é preciso ir assim tão longe no tempo. Na época da ditadura militar . Oficialmente ela não existe mais. Entretanto, é possível farejar a sua essência no ar, aquilo que permanece de um mome

As relações promíscuas de Michel Temer no poder

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M ichel Temer sempre foi um político de relações de bastidores na política, com bom trânsito entre os poderes da República. Até por isso, de forma lamentável no meu modo de entender, o PT o escolheu como vice-presidente na chapa com o (P)MDB, esperando que o velho político pudesse fazer as costuras da mal-fadada governabilidade: as alegadas necessárias "negociações" para a aprovação, por parte dos deputados, das pautas governistas, sabe-se lá em troca de que favores. Mas foi quando arrebatou o poder beneficiando-se diretamente do golpe contra Dilma que Temer perdeu totalmente os limites da decência republicana. De forma totalmente descarada, ofereceu belos convescotes aos nobres deputados , como se fazia na época do Antigo Regime entre a nobreza, para persuadi-los a aprovar as draconianas reformas que o capital financeiro e o patronato aguardavam ansiosos. Enquanto isso, lá fora dos salões reais, ou melhor, presidenciais, a plebe aturdida com tamanha ousadia em protesto

Donald Trump protecionista e Banco Mundial liberal

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A maioria dos estadunidenses elegeu Donald Trump , entre outras coisas, pelo seu discurso protecionista . Parece que os norte-americanos não estavam muito satisfeitos e nem convictos da ideologia liberal , que prega que as barreiras tarifárias que dificultam a livre circulação de mercadorias sejam derrubadas (e que deveria incluir também a queda de patentes e livre circulação de mão-de-obra , mas essa parte eles não gostam de falar). Dito e feito. Na terra do capitalismo desenfreado, Trump instituiu barreiras contra o aço e alumínio importados, dificultando o comércio dessas commodities com os países produtores. Mas a questão não é tanto essa, e sim o fato curioso de que, dias depois, o Banco Mundial , instituição sob influência direta estadunidense, ter sugerido ao Brasil a abertura de mercado para " aumentar a produtividade " e tirar " 6 milhões de pessoas da pobreza ". Como se o mercado livre mundial não fosse uma fábrica de pobreza e desigualdade em escala

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