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Mostrando postagens de julho, 2012

“Mensalão” do PT: relembrando o caso (parte2/3)

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Essa postagem é a segunda e penúltima parte da matéria sobre o Mensalão do PT, que será julgado nesta semana. Marcos Valério, o operador do mensalão do PT, era operador do caixa dois do PSDB mineiro Marcos Valério Fernandes de Souza nasceu em 1961 em Minas Gerais. Desde muito jovem trabalhava em bancos, mas aos poucos foi se tornando lobista do mercado financeiro. Sua função era negociar com credores de bancos o pagamento de créditos já dados como perdidos. Assim ele ficava com uma porcentagem do dinheiro que conseguisse reaver. Sua ambição se tornou a porta de entrada para o meio político mineiro em 1996, através de duas siglas: PSDB e SMP&B. A primeira, do partido que todo mundo conhece. A segunda, da maior agência de propaganda de Minas. Em estado falimentar, Marcos Valério ainda assim enxergou oportunidade na agência — com o apoio da outra sigla, o PSDB. Nos anos 70 e 80, as empreiteiras serviam para fornecer caixa dois a campanhas políticas, mas desde a eleição de

“Mensalão” do PT: relembrando o caso (parte1/3)

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No próximo dia 2 de agosto começa o esperado julgamento do suposto esquema de corrupção no governo Lula que ficou conhecido como “mensalão”. Para aqueles que ainda duvidavam que o PT já não era mais o partido que dizia ser, o chamado “mensalão” foi um choque de realidade em suas cabeças. Estava ali desnudado por um dos próprios participantes o gigantesco esquema de corrupção na política somente superado pelo processo de privatizações do PSDB de alguns anos antes. Com base no livro O Operador , de Lucas Figueiredo, vamos relembrar em três partes alguns momentos deste vergonhoso evento, nas vésperas do julgamento no STF de alguns dos envolvidos. Correios: a estatal cobiçada pelos corruptos Com um faturamento de quase 9 bilhões de Reais em 2005, os Correios eram uma das estatais mais cobiçadas por fornecedores. Mas também por políticos e por partidos ávidos por nomeações nos diversos setores da empresa. Assim que chegou ao poder, o PT fez exatamente como seus antecessores: premiou

Rosane Collor e a “magia negra”

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Raramente vejo televisão e muito menos a rede Globo, mas graças às facilidades da internet, eu pude assistir a entrevista da ex-primeira dama Rosane Collor ao Fantástico . Tirando as já conhecidas questões políticas de 1992 e a ridícula reclamação da “pequena” pensão de 18 mil Reais, o que chamou a atenção mesmo foram as revelações de prática de “magia negra” pelo casal na Casa da Dinda.   As pessoas costumam trocar de religião. Isso é mais comum do que se imagina. Assim como é comum também as pessoas que trocam de religião satanizarem suas crenças anteriores, tachando-as de “erradas”, de “ilusão”, de “engano”, enquanto que a nova religião abraçada é a “certa”, o “verdadeiro caminho”, a “luz”.   Evangélicos têm por hábito dar testemunhos nas igrejas de como eram suas vidas antes da conversão. Tais relatos costumam impressionar os presentes, e inconscientemente ou não, os recém-convertidos tendem a exagerar quando se referem à sua conduta passada ou à sua antiga religião.   Rosane

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