“Mensalão” do PT: relembrando o caso (parte1/3)
No próximo dia 2 de agosto começa o esperado julgamento do suposto esquema de corrupção no governo Lula que ficou conhecido como “mensalão”. Para aqueles que ainda duvidavam que o PT já não era mais o partido que dizia ser, o chamado “mensalão” foi um choque de realidade em suas cabeças. Estava ali desnudado por um dos próprios participantes o gigantesco esquema de corrupção na política somente superado pelo processo de privatizações do PSDB de alguns anos antes. Com base no livro O Operador, de Lucas Figueiredo, vamos relembrar em três partes alguns momentos deste vergonhoso evento, nas vésperas do julgamento no STF de alguns dos envolvidos.
Correios: a estatal cobiçada pelos corruptos
Com um faturamento de quase 9 bilhões de Reais em 2005, os Correios eram uma das estatais mais cobiçadas por fornecedores. Mas também por políticos e por partidos ávidos por nomeações nos diversos setores da empresa. Assim que chegou ao poder, o PT fez exatamente como seus antecessores: premiou os aliados com indicações em diversas estatais — dentre elas, os Correios. Ao PMDB entregou a presidência; o PTB levou a diretoria administrativa; e para si, o PT reservou a melhor parte: o setor de tecnologia. Por indicação do PTB, em junho de 2004, Maurício Marinho assumiu o Departamento de Compras e Contratações (Decam).
A gravação que desencadeou a crise
Continua...
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Fonte: FIGUEIREDO, Lucas. O Operador – Como (e a mando de quem) Marcos Valério irrigou os cofres do PSDB e do PT. Ed. Record: Rio de Janeiro, 2006.
Parte 2 “Mensalão” do PT: relembrando o caso (parte2/3)
Parte 3 “Mensalão” do PT: relembrando o caso (parte 3/3)
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