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Mostrando postagens de setembro, 2016

Desvendando o segredo: por que o capitalismo só funciona mesmo em poucos países

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  L ogo de cara, já revelamos a ideia central: alguns países, hoje os mais desenvolvidos, alcançaram a prosperidade aplicando no passado receitas econômicas muito diversas daquelas que recomendam hoje – através do FMI, do Banco Mundial e da OMC – aos países do chamado “ Terceiro Mundo ”. Inglaterra, França, Alemanha, Japão, Estados Unidos, entre outros, aplicaram proteção tarifária e subsídios às suas indústrias antes de estarem prontos para o livre mercado. No entanto, desde os anos 80, o que eles recomendam aos países pobres é exatamente o oposto do que fizeram quando eles próprios eram pobres: abertura da economia, privatização das indústrias estatais mais prósperas, queda de barreiras e subsídios ... Mas a verdadeira e oculta razão pode estar num detalhe bem mais simples.   Quando esses “remédios” neoliberais falham, em vez de reconhecerem o fracasso de suas recomendações (que, aliás, vem dando errado atualmente em suas próprias economias desenvolvidas), é comum que os paíse

Será que nunca vão deixar o Brasil ser grande?

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S im, em diversos aspectos, o nosso país é grande. Grande em território, em população, em riquezas naturais e em potencial. Ou seja, enquanto muitos países atingiram o ápice do seu desenvolvimento, nosso país não alcançou sequer a metade do caminho daquilo que ele poderia alcançar. Por que então o Brasil sempre patina e não se firma entre as grandes potências mundiais? Persistente mentalidade vira-latas Nosso país já nasceu dependente. As mesmas elites nacionais que tiraram o Brasil da colonização portuguesa se submeteram aos interesses da Inglaterra, a potência mundial da época. Ou seja, a Independência que foi alcançada na área política não acabou com a mentalidade colonial de suas cabeças. Nossas elites, então agricultoras, entraram no mercado mundial de forma subalterna como produtoras de matérias-primas (eu diria primárias, de tão rústicas). É sintomático que tais plantações, símbolo de nossa dependência , como a cana-de-açúcar , o algodão, o café , entre outras plantas, sej

Comício de Marcelo Freixo na Lapa, ao vivo

Cunha afastado em mais um show de hipocrisia da Câmara

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E m questão de poucos meses, a Câmara dos Deputados foi capaz de nos brindar com dois episódios repletos de completa hipocrisia teatral. A primeira se deu em abril, no processo de votação do Impeachment da presidenta Dilma. Sob as mais estapafúrdias alegações, em nome de deus, da família e até pela oportunidade assumida de tirar o PT do poder — não pela via eleitoral, como deveria ser — deputados ignoraram as acusações formais e foram ao microfone exibir à nação um show de pantomima burlesca. Ontem (12-09), quase cinco meses depois, o então presidente da Câmara por ocasião da votação do Impeachment foi, ele próprio, colocado em julgamento pelos seus ex-colegas e sob o completo silêncio de aliados, em mais uma notória demonstração de hipocrisia: o antes todo poderoso Eduardo Cunha foi defenestrado da Câmara, condenado por 450 votos a 10, por quebra de decoro. Uma derrota arrasadora, com quase 200 votos a mais do que o necessário para a condenação. Eduardo Cunha tem uma longa list

Quando o “esquerdismo” e a revolução de mentira se equivalem

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D epois da queda do governo Dilma, setores progressistas do antigo governo não aproveitam a oportunidade para uma devida autocrítica. Ao invés disso, governistas expulsos do poder procuram bodes expiatórios para livrar-se de toda a responsabilidade pela condução do desastroso mandato da presidenta impedida. E um dos alvos dos ex-governistas, através do seu site Portal Vermelho , por exemplo, são os chamados “esquerdistas”, aqueles que Lênin já havia denunciado como a serviço da reação e da burguesia, identificados, com toda a justiça, com os trotskistas. Segundo Luciano Rezende, Engenheiro Agrônomo, mestre em Entomologia e doutor em Fitotecnia (Melhoramento Genético de Plantas) e também Professor do Instituto Federal Fluminense (IFF) em artigo naquele portal, os esquerdistas, identificados sem critério com os partidos de esquerda em geral, fizeram o trabalho sujo de desestabilização do governo Dilma, através de protestos, cobranças e greves, e, após a queda do governo, teriam sumido

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