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Mostrando postagens de dezembro, 2018

Embraer: classes dominantes brasileiras querem o Brasil como eterna colônia

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KC-360, um orgulho nacional que será sabotado com a fusão da Embraer com a Boeing P ara alguns países, não existe muita alternativa. Por conta do seu tamanho diminuto, sua população inexpressiva ou território com falta de recursos importantes, o protagonismo mundial não está na agenda. Para estas nações, a dependência é uma realidade difícil de superar. Mas existem outras nações com uma segunda alternativa. Justamente por conta da dinâmica de suas economias, de um mercado interno formado por uma grande população, vasto território repleto de recursos naturais, os governos desses países poderiam finalmente se livrar do opressivo assédio provocado por outros países. Poderiam, elas próprias, investir em si mesmas, confiando na sua força e no seu orgulho. Por que muitos desses países, ao contrário, preferem a eterna submissão aos interesses estrangeiros como se pequenos fossem? É o caso, infelizmente, do nosso país. Certamente por conta do nosso passado colonial, quando a depe

Um pequeno resumo dos últimos dois anos de política brasileira

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P ra quem ainda não entendeu como e por que Bolsonaro chegou a ser eleito: houve um trabalho muito bem arquitetado pelas classes dominantes neste país desde 2016. Começou lá quando o Aécio Neves negou-se a aceitar a derrota numa eleição limpa e incontestável; continuou com deputados desmoralizando o novo governo com pautas-bomba ; a chantagem de um corrupto do mais alto gangsterismo que então presidia a Câmara colocou o Impeachment em pauta; dois juristas pagos pelo PSDB criam a ridícula tese das pedaladas fiscais ; um Congresso apodrecido e de baixíssimo nível tira Dilma do mandato; com a aproximação das eleições, Lula ainda representava o perigo de pôr tudo a perder. Era preciso tirá-lo do jogo e um juizeco de primeira-instância o condena com base em provas totalmente contestáveis; a eleição se aproxima e o tucanato está morto, o partido Novo ainda é um nanico e a alta burguesia, sem nomes convincentes dentro dos seus quadros tradicionais, lança um balão d

Bolsonaro e o oportunismo palmeirense

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N ão é de hoje que o presidente eleito Jair Bolsonaro descobriu a popularidade que o futebol pode proporcionar. Nestes últimos anos, foi visto com camisas de diversos times de futebol nos estádios, sempre buscando angariar simpatias entre os torcedores. Mais ou menos como fazem os grandes artistas internacionais. No Brasil, durante a apresentação no palco, levam o público ao delírio quando empunham a bandeira nacional e dizem " vocês são o melhor público para quem tocamos em todos esses anos! ". Três dias depois, fazem a mesma coisa na Argentina, para depois fazer no México, e assim por diante. Até pouco tempo atrás sabia-se que Bolsonaro era botafoguense . Mas isso não o impediu de aparecer no Maracanã para torcer para o Vasco com direito a camisa do clube e tudo. Também já foi flagrado no Mané Garrincha, em Brasília, com a camisa do Flamengo durante um jogo do time carioca naquela cidade. E o tricolor carioca também foi "homenageado" pelo presidente eleito:

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