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Mostrando postagens de agosto, 2016

Carta de Dilma: rendição final aos algozes

Q uando pretendemos mandar uma mensagem, devemos ter em mente se o nosso remetente é capaz de ponderar sobre os pontos que levantamos e, se for o caso, repensar suas ideias concebidas. Propostas de diálogo ou apelo à razão e à ponderação devem ser remetidas para quem possui estas capacidades. Ou então estamos apenas perdendo tempo, jogando palavras ao vento. Jamais, por exemplo, poderíamos lançar uma proposta de diálogo com um grupo extremista como o Estado Islâmico. Com este tipo de antagonista, o combate é a única solução que existe. A presidente afastada Dilma lançou ontem (17 de agosto) a sua carta aberta aos senadores, seus algozes no processo de Impeachment . Qualquer analista político iniciante sabe que a parada está perdida. E ainda assim, Dilma Rousseff lançou apelos inócuos de “ união de forças ” pela democracia, “ concentração de esforços ” pela Reforma Política, “ pacto nacional ”, e outras baboseiras pseudo-republicanas, como se estivesse lidando com nobres e leais estad

Em meio às Olimpíadas, Dilma tem seu destino em jogo

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A lguém ainda se lembra de que a presidente Dilma Rousseff está em meio a um processo de Impeachment que ainda acontece no Senado? E que, na precisa data de hoje, terá seu destino decidido? Difícil, quando levamos em conta que os boletins da Olimpíada no Rio de Janeiro tomam conta do noticiário. E também porque, tirando ainda alguns crédulos da base “ governista ” (a favor, portanto, de Dilma, já que ela ainda não foi afastada definitivamente do governo) no Congresso, pouca gente crê num milagre da salvação. Porque Dilma está tão envolvida em casos indefensáveis e definitivos de crime de responsabilidade que sua situação é grave? Não, longe disso. Mas por uma razão sórdida que é a característica dos sistemas políticos burgueses: pouco importa a verdade, quando os motivos lhes favorecem . O Senado é uma instituição remota na política, remete aos tempos da Roma Antiga, quando a Casa era frequentada pela alta cúpula da elite social romana: generais, comerciantes ricos e latifundiár

Parabéns Rafaela Silva

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Q ue o nosso país é injusto e trata com desigualdade sua população altamente estratificada, todos nós sabemos, mas quando há um evento como as Olimpíadas, em que os investimentos no esporte se refletem claramente no quadro de medalhas, as coisas ficam ainda mais evidentes. Rafaela Silva, moradora da comunidade da Cidade de Deus, no Rio de Janeiro, acaba de ganhar sua primeira medalha de ouro no judô. Negra, pobre e favelada, sem condições financeiras de se preparar enquanto atleta de alto rendimento, apesar de ser um talento nato, podemos imaginar o que essa menina teve que enfrentar para chegar hoje no mais alto ponto do pódio. Se não fosse pelo amor ao esporte e o altruísmo de Flávio Canto, que criou o instituto Reação, que dá oportunidades a pessoas pobres de seguirem no esporte, sabe-se lá o que Rafaela estaria fazendo neste momento, em vez de cantando o hino nacional com a medalha de ouro no peito. Quantas outras Rafaelas não estarão aí, perdidas, sem chance por este enorme paí

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