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Mostrando postagens de janeiro, 2012

Professores japoneses que não se curvam ao Imperador

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Já faz algum tempo que anda circulando pelo Facebook uma frase que indica um suposto comportamento cultural no Japão e que serviria para levantar o moral dos professores brasileiros. Acontece que esta frase, replicada por tanta gente, não condiz com a realidade — e o pior: se condissesse, ainda assim não deveria servir de exemplo.   Eis a mensagem em questão: “No Japão, o único profissional que não precisa se curvar diante do imperador é o professor, pois segundo os japoneses, numa terra que não há professores não pode haver imperadores”. Esse boato começou esse ano na rede social do Brasil, e de repente virou uma grande verdade. Mas — eis o grande mal do brasileiro — parece que mais uma vez as pessoas estão engolindo e replicando uma mentira sem refletir sobre o assunto, fato que não é nenhuma novidade no Facebook .   É fato altamente verificável que em muitos outros países, a profissão de professor é respeitada, valorizada e admirada pela população e pelos governantes. Cer

Occupy Wall Street. A batalha não acabou.

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2011 acabou, mas 2012 começou e ao contrário do que se poderia imaginar, o desejo de mudança no mundo continua. Todos os sprays de pimenta, violências e prisões arbitrárias não são suficientes para destruir o sonho de um mundo livre desse sistema absurdo que tem em Wall Street o seu centro nervoso. Continuamos acompanhando os passos das manifestações mundiais, já que por aqui, como já dizia o general Médici, “no noticiário da Globo, o mundo está um caos, mas o Brasil está em paz." Pensou que eu tinha esquecido do movimento “Ocupe Wall Street” não é? De jeito nenhum. Seus membros também não esqueceram. Estão firmes na luta por um mundo mais justo e menos desigual. A mídia oligárquica de lá é farinha do mesmo saco da mídia oligárquica de cá, e assim como nossa imprensa faz de tudo para boicotar o livro Privataria Tucana, que é um golpe na boca do estômago das classes dominantes brasileiras (incluindo boa parte das famiglias donas de jornais, revistas e emissoras de televisã

A lavagem de dinheiro e a corrupção chegam em José Serra

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Esta é a última parte do relato de um assalto ao patrimônio público brasileiro. Até aqui, relembramos como foi o escândalo das privatizações, por si só algo digno de revolta. Depois, mostramos como é feita a transação em paraísos fiscais, que os tucanos utilizaram para enriquecer e viver no luxo. Agora vamos mostrar como toda essa sujeira chega no ex-candidato a presidente da República, José Serra -- uma das (ex-)cabeças coroadas do tucanato -- através de seus parentes e amigos.   Preciado, o primo de Serra que ama o (Banco do) Brasil O empresário espanhol naturalizado brasileiro Gregorio Marín Preciado, casado com uma prima do tucano José Serra, costuma propor brindes em suas festas dizendo “ Viva el Brasil!”. Talvez ele devesse dizer, na verdade, “ Viva el Banco do Brasil! ”. E não é pra menos. Você também amaria um país cujo banco nacional abatesse de forma amiga R$ 448 milhões em pendências financeiras suas, convertendo para R$ 48 milhões -- uma redução de 109 vezes o valor

Ricardo Sérgio de Oliveira mostra aos tucanos como lavar dinheiro sujo

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    D ando sequência no relato de enriquecimento ilícito, propinas, corrupção e entrega do patrimônio público baseado no livro A Privataria Tucana , de Amaury Ribeiro Jr, vamos agora mostrar como foi montado todo o esquema, que envolvia a abertura de empresas em paraísos fiscais para trazer dinheiro lavado do exterior. Também vamos mostrar quem era o homem forte das privatizações no governo do PSDB que montou o esquema da lavagem de dinheiro: o ex-tesoureiro das campanhas a presidente de Fernando Henrique Cardoso e José Serra, Ricardo Sérgio de Oliveira (imagem acima).   Corrupção, propinas e lavagem de dinheiro     Um paraíso fiscal é atrativo porque tem poucas taxas e poucos impostos, mas o principal motivo que as pessoas têm para depositar dinheiro em lugares como esse, é o anonimato garantido. Lá, as empresas têm o tamanho de uma mera caixa postal, e as contas em bancos não identificam os donos a não ser por uma série de números. É o lugar preferido para a lavagem de dinh

A Privataria Tucana, maior escândalo de corrupção da história brasileira.

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    T em início a década de 90. A ideologia do neoliberalismo , formulada pelo Consenso de Washington começa a infestar os governos do mundo, e seus resultados podem ser acompanhados hoje, mais de 20 anos depois, com a destrutiva crise econômica mundial, que desde 2008 joga países inteiros na bancarrota. Faz, porém, um estrago bem maior nas frágeis economias da América Latina.   A Nova Ordem Mundial , assim batizada pelo então presidente norte-americano George Bush , teve nas privatizações de empresas estatais a sua maior bandeira. No Brasil, Fernando Collor falhou em levar adiante o projeto das classes dominantes. Coube a Fernando Henrique Cardoso e sua turma do PSDB fazer o trabalho sujo das privatizações para os americanos a partir de 1995, com todo o apoio da imprensa. Mas eles não sairiam disso de mãos vazias. Não bastasse a sujeira que foi o modelo de privatização à brasileira — uma mera entrega do patrimônio público aos amigos empresários nacionais e estrangeiros — vário

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