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Mostrando postagens de dezembro, 2015

Uma sugestão a Geraldo Alckmin: proponha um processo de Impeachment a si mesmo

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Em meio ao conturbado momento político por que passa o Brasil, diversos governadores foram manifestar seu apoio à presidenta Dilma Rousseff contra o descabido processo de Impeachment. Menos, como era de se esperar, o de São Paulo, Geraldo Alckmin , que enxerga na tentativa de impedimento da Dilma uma chance de chegar ao governo federal por vias tortuosas. Aliás, em se tratando de criar mecanismos escusos para manobrar nas regras da democracia, o governador paulista é mestre. Desde que assumiram essa atual legislatura há quase um ano, os deputados da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), em sua grande maioria aliados do governador, vêm criando obstáculos para a investigação dos diversos desmandos, das enormes evidências de corrupção, recebimentos de propinas, favorecimentos de empresas, incompetência administrativa, e outras acusações graves contra Alckmin. Uma das táticas utilizadas pelos nobres asseclas do governador é abrir diversas CPIs sem pretensão de investigação séria,

Impeachment: em vez de “tiro no pé”, Cunha fez jogada de mestre

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Militantes, partidários do governo e blogueiros engajados já comemoram antecipadamente o pedido de Impeachment acolhido pelo presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha do PMDB-RJ, contra a presidente da República, Dilma Rousseff. Alguns afirmam que o processo de Impeachment foi bom para a Dilma (!?) pois dará a possibilidade dela esclarecer à população sua conduta até aqui ilibada – ignoram porém, o desgaste que tal necessidade de diversas explicações poderia causar; outros, mais afoitos, dizem que Eduardo Cunha gastou sua última bala, pois a tese das “pedaladas fiscais” que justificariam o Impeachment passou incólume na aprovação das contas pelo governo. Além disso, segundo eles, o crime de responsabilidade fiscal não poderia recair sobre a presidente e sim sobre algum secretário do segundo escalão da Economia. Bom, Eduardo Cunha pode ser tudo e mais um pouco do que anda sendo acusado, com provas e tudo mais, mas não é tolo, e já mostrou que entende desse tal negócio de p

Escolas de São Paulo: como as instituições burguesas tratam protestos de forma “democrática”

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Pairando acima do cidadão paulista, o Estado, essa superestrutura que tem o dever de prover, entre outras responsabilidades, a Segurança Pública e a Educação. Por ocasião de uma medida autoritária que mexe com a vida de milhares de pessoas que não foram consultadas, o governo deste Estado, no poder há 20 anos pelo mesmo partido, decide reorganizar as escolas. Os alunos protestam, como protestariam em qualquer sociedade dita democrática. A falência da Educação faz entrar em ação o aparato militar. O Brasil é um país democrático (não riam) e espera-se que um protesto espontâneo e pacífico de ocupação das escolas pelos alunos suspenda até segunda ordem a decisão de realocar alunos para outros colégios. Abrir-se-ia assim um canal de discussão entre governo, alunos, pais, diretores e os demais responsáveis, para encontrar uma solução negociada. No entanto, o governo de São Paulo, cujo partido tem a social-democracia no nome e o neoliberalismo na ideologia, publica autoritariamente o decre

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