Jogo de aparências no destino de Guaratiba
Depois do fracasso retumbante que se tornou a “terra prometida” no Campus Fidei (por que persiste essa tendência católica em manter viva uma língua morta?) ou, em bom português, no Campo da Fé, em Guaratiba, e também por conta da enorme repercussão negativa pelas redes sociais dos gastos inúteis em estrutura num evento que não aconteceu por falta de estrutura , é claro que a Igreja e as autoridades iriam estudar uma forma de limpar a barra da organização da Jornada Mundial da Juventude. Primeiro foi o prefeito do Rio, que anunciou a desapropriação por via judicial do terreno para a construção de um conjunto habitacional “para os mais pobres”. Depois foi a Igreja Católica que, apesar de ter vindo ao Brasil “sem ouro nem prata”, como tratou logo de avisar Sua Santidade o papa Francisco, “investiu ali muitos recursos que não poderiam ser desperdiçados”, segundo Eduardo Paes. Mas não, a Igreja não está cobrando o prejuízo. O investimento vai ficar como “doação”. Nada mais justo, para q...