Carta de Dilma: rendição final aos algozes
Q uando pretendemos mandar uma mensagem, devemos ter em mente se o nosso remetente é capaz de ponderar sobre os pontos que levantamos e, se for o caso, repensar suas ideias concebidas. Propostas de diálogo ou apelo à razão e à ponderação devem ser remetidas para quem possui estas capacidades. Ou então estamos apenas perdendo tempo, jogando palavras ao vento. Jamais, por exemplo, poderíamos lançar uma proposta de diálogo com um grupo extremista como o Estado Islâmico. Com este tipo de antagonista, o combate é a única solução que existe. A presidente afastada Dilma lançou ontem (17 de agosto) a sua carta aberta aos senadores, seus algozes no processo de Impeachment . Qualquer analista político iniciante sabe que a parada está perdida. E ainda assim, Dilma Rousseff lançou apelos inócuos de “ união de forças ” pela democracia, “ concentração de esforços ” pela Reforma Política, “ pacto nacional ”, e outras baboseiras pseudo-republicanas, como se estivesse lidando com nobres e leais estad...