A história ensina
Da série "O tempo é o senhor da razão":
Em 1964, as Forças Armadas derrubaram um governo que, entre outras bandeiras, tinha a defesa da Reforma Agrária. Naqueles tempos (e isso não mudou), possuir terras era uma forma de poder, e como tudo neste país, elas estavam concentradas nas mãos de uns poucos latifundiários, enquanto grande parte da população rural padecia de falta de oportunidades para trabalhar.
Hoje, 50 anos depois, a Reforma Agrária ainda não é uma realidade plena, mas, ironicamente, quem alimenta os militares do Ministério da Defesa é a Agricultura Familiar, através de acordos promovidos pelo governo com algumas famílias agricultoras ao redor de Brasília. Duas vezes por semana, elas fornecem uma variedade de alimentos que o governo compra para abastecer os refeitórios do Ministério.
E pensar que os militares lutaram pela manutenção dos latifúndios nos anos 60… Talvez eles preferissem estar comendo dia após dia ração de soja com suco de laranja. Transgênica.
Obrigado Matheus, um grande abraço e apareça sempre
ResponderExcluir"Onde o capitalismo não penetrou, a violência também não."
ResponderExcluirO capitalismo está longe da perfeição, mas de longe é o sistema que mais gerou riquezas. A classe baixa/média de hoje vive melhor que um rei, um principe e qualquer um que viveu duzentos anos atrás. O consumismo realmente é um dos problemas do capitalismo, mas, agora!, a violência?
Se deixarmos de lado as útopias de que um dia o mundo será perfeito e a violência será erradicada, veremos que em todo e qualquer sistema à violência, e, entre todos, o que menos gerou violência e mais gerou prosperidade foi o capitalismo "opressor".
Agora, onde o comunismo/socialismo/bolivarianismo penetrou morreram mais gente do que em todos os secúlos anteriores juntos. Ah, mais vocês podem justificar, não é mesmo? Ou: Os fins (nada)nobres justificam os meios.