Reviravolta no STF sobre reeleição; qual deve ser a postura das esquerdas
O mundo da política amanheceu hoje com uma notícia até certo ponto surpreendente: depois de uma grande reviravolta na votação dos últimos dias, o Supremo Tribunal Federal (STF) julgou inconstitucional a reeleição nas presidências da Câmara e do Senado nessa nova legislatura, pleiteada respectivamente por Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre.
O julgamento se deu em cima da interpretação do artigo 57, no seu parágrafo 4° da Constituição Federal.
Artigo cujo texto, por sinal, de tão claro (como destacado acima), deixava poucas margens para dúvidas, situação que preocupou bastante a opinião pública, devido aos rumores de que, mesmo assim, o julgamento alteraria a interpretação do texto constitucional — favorecendo assim Maia e Alcolumbre — mas também pelo resultado final apertado de 6 a 5.
Se toda ação de constitucionalidade de dispositivo de texto explícito da CF tiver um placar de 6x5, então sugiro uma emenda constitucional para alterar o Art. 101, e substituir "notável saber jurídico" por "notável capacidade de interpretação de texto".
— Marido de Profª. da UnB (@IgorDrumond) December 7, 2020
Porque, né, tá foda!
Portanto, [o PT deveria] apresentar uma candidatura à presidência da Câmara e construir, em diálogo com os demais partidos de oposição, um movimento que deixe explícito que nos diferenciamos de quem tem como programa uma agenda de ataques à classe trabalhadora, à soberania nacional e à democracia. Esse mesmo raciocínio de construção com a oposição deveria valer para nossa bancada do Senado. Que aproveitemos esse momento no Congresso para dizer expressamente para o povo brasileiro que nós nos opomos à direita que materializa o projeto de destruição em curso.
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