O Holocausto como monopólio e trunfo dos sionistas.


Judeus durante o Holocausto nazista (fonte:CNN)

Esta semana começou com uma grande polêmica internacional entre Brasil e Israel, depois que Lula teve a impertinência, para uns, e a coragem, para outros, de comparar o genocídio covarde que estamos assistindo na Faixa de Gaza provocada por judeus, com o Holocausto histórico do qual os próprios judeus foram vítimas. Mas por que, 10 anos depois de seu então gabinete político dizer que o Brasil era um anão diplomático, o Primeiro Ministro sionista Benjamim Netanyahu ficou tão indignado a ponto de dizer que Lula "cruzou a linha vermelha"?

A comparação proibida

Porque Lula ousou mencionar o Holocausto fora do contexto pretendido pelos sionistas. Durante décadas, a propaganda e o lobby sionistas foram muito competentes em emplacar a narrativa de que somente os judeus foram vítimas de um grande genocídio na história da Humanidade. Mais do que isso, transformaram o Holocausto numa cartada lançada à mesa como chantagem à opinião pública internacional, primeiro para conseguir na marra o seu Estado, e segundo, para produzir neste Estado uma verdadeira limpeza étnica, sistemática e persistente nos últimos 80 anos, e assim conseguir o silêncio dos principais governantes mundiais. 

Holocausto como instrumento

Essa "indústria do Holocausto" é promovida, por um lado, com lobbies políticos, construção de monumentos, filmes, no financiamento publicitário dos grupos de mídia mais influentes e na voz de grandes personalidades; por outro, em ataques a quaisquer pontos-de-vistas que contestem o uso político-ideológico do Holocausto praticado por sionistas. 

Uma das maiores vítimas desses ataques no Brasil é o jornalista judeu Breno Altman, que já foi censurado e está sendo processado porque não corrobora a narrativa sionista; e agora chegou a vez de Lula, porque o presidente brasileiro disse o que é óbvio para todos: que Israel pratica na Faixa de Gaza com os palestinos o que Hitler praticou na Europa contra os judeus. 

Sionistas, neofascistas, neopentecostais e "liberais" juntos na condenação a Lula

Esta fala serviu pra expor muitos detalhes interessantes para o observador mais atento. Reparem quem ficou ao lado de Lula e o que eles defendem: geralmente a esquerda mais radical, aquela que sempre critica Lula quando tem que criticar, agora com muita justiça o apoia; agora repare que muitos agentes políticos normalmente identificados com a "esquerda" dita liberal tomaram partido dos sionistas, e nisso se colocaram de mãos dadas com a escória neofascista brasileira e com os tontos perdidos no rolé dos neopentecostais que acham que Jesus tem alguma coisa a ver com Israel... 

Agora é hora da esquerda que tanto cobra um posicionamento firme de Lula apoiá-lo. E torcer para que aconteça no Brasil um fenômeno conhecido na Internet: na rede mundial de computadores, ninguém mexe com brasileiros, porque sabem o que acontece quando os "BR" resolvem se juntar num mesmo objetivo... 





Comentários

Gostou do blog e quer ajudar?

Você também poderá gostar de:

Comunistas não podem usar iPods ou roupas de marca?

Qual é o termo gentílico mais adequado para quem nasce nos Estados Unidos?

Singapura, exemplo de sucesso neoliberal?

CBF reconhece o título do Flamengo de 1987. Como se isso fosse necessário

O mito do livre mercado: os casos sul-coreano e japonês