Saúde Pública e impostos: os ricos precisam pagar a conta, não os pobres
Como ter bons serviços sem impostos?
Sempre a “corrupção”
- não há registro de abatimento de preço de qualquer produto a partir da extinção da CPMF que, na verdade, penalizava (taxa de 0,37%) apenas grandes transações e a sonegação embutida na prática do caixa 2;
- cruzamentos de dados da Receita Federal demonstraram que dos 100 maiores contribuintes da CPMF, 62 nunca tinham recolhido imposto de renda no Brasil — nunca (grandes sonegadores da ordem de milhões de Reais);
- a carga fiscal do país, da ordem de 35% do PIB, cai substancialmente quando descontados subsídios, renúncias e incentivos ao setor privado;
- debitada, por exemplo, a média de 6% do PIB entregue aos rentistas como serviço dívida pública, a carga líquida já cai a 29%;
- cerca de 44% da carga fiscal brasileira advém de imposto indireto embutido em bens de consumo de massa, pesando proporcionalmente mais no orçamento dos pobres do que no dos ricos;
- levantamento feito pela instituição inglesa UHY demonstra que a alíquota fiscal máxima brasileira é uma das mais amigáveis do mundo com os ricos, situando-se em 54º lugar no ranking de intensidade;
- pesquisa do Inesc, de 2007, mostra que o lucro dos bancos brasileiros aumentou 446% entre 2000 e 2006, enquanto o IR do setor só cresceu 211%: em termos absolutos os assalariados pagam quatro vezes mais imposto que os bancos;
- por fim, cabe lembrar que as remessas de lucros e dividendos do capital estrangeiro crescem explosivamente nas contas nacionais: somaram US$ 30,4 bi em 2010, salto de 20,4% sobre 2009.
São números escandalosos. Por isso, eu volto a lembrar o que já falei sobre o assunto: se o governo do PT quisesse mesmo fazer justiça social nesse país para tentar diminuir o fosso de desigualdade entre ricos e pobres, deveria ter pensado seriamente em cobrar dos ricos proporcionalmente mais ao invés de manter o sistema atual, que penaliza muito mais os pobres. E os pobres (e também os da classe-média que não se identificam com os de baixo e sim com os de cima) deveriam parar de pensar, opinar e votar como “ricos” que não são. Agora fica a pergunta: com o governo vendilhão e golpista entregando o pré-sal na mãos dos estrangeiros de graça, cujos recursos financiariam a Saúde Pública de acordo com a determinação do governo que foi golpeado, o que será do SUS? O que será da Saúde sem fonte de recursos?
Lixo puro.
ResponderExcluirA solução para a saúde é o livre mercado.
Os ricos NUNCA pagam a conta, pois transferem o ônus do tributo para os preços... A partir daí, o que o "mestre em história" sugere: controle de preços?
Lixo puro.
ResponderExcluirA solução para a saúde é o livre mercado.
Os ricos NUNCA pagam a conta, pois transferem o ônus do tributo para os preços... A partir daí, o que o "mestre em história" sugere: controle de preços?